Os diários de Virginia Woolf - Volume 1: Diário 1 (1915-1918), de Woolf, Virginia. Série Os diários de Virginia Woolf (1), vol. 1. Editora Nos Ltda, capa mole em português, 2021
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- Ano de publicação: 2021
- Volume do livro: 1
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Biografia e autobiografia;coleções literárias.
- Número de páginas: 344.
- Dimensões: 140 mm largura x 210 mm altura.
- Peso: 270 g.
- ISBN: 9786586135176.
Características principais
Título do livro | Os diários de Virginia Woolf - Volume 1 |
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Subtítulo do livro | Diário 1 (1915-1918) |
Série | Os diários de Virginia Woolf (1) |
Autor | Woolf, Virginia |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Nos Ltda |
Capa do livro | Mole |
Volume do livro | 1 |
Ano de publicação | 2021 |
Outras características
Quantidade de páginas: 344
Altura: 210 mm
Largura: 140 mm
Peso: 270 g
Gênero do livro: Literatura e ficção
Subgêneros do livro: Biografia e autobiografia;coleções literárias
ISBN: 9786586135176
Descrição
Este é o primeiro volume de um diário que Virginia Woolf manteve, com alguns hiatos, por 44 anos, desde a adolescência até poucos dias de sua morte. Vivido como uma escrita sem fim, o diário de Virginia Woolf representa o seu anseio por um sistema capaz de incluir tudo, sem distinções – o rasteiro e o sublime, o público e o privado.No primeiro volume, a jovem de 33 anos, recém-casada e ainda não publicada, retoma a escrita de um projeto de diário que havia interrompido no final da adolescência. As lacunas são um dos principais traços desse início. A vontade de usar o diário como terreno para se consolidar como escritora vê-se agora barrada por dois colapsos mentais que sofreu, primeiro em 1913 – e do qual mal estava recuperada em 1915, quando começa o volume – e em seguida um mês e meio depois de iniciá-lo.Virginia ainda está encontrando, com grandes dificuldades, sua voz literária e uma forma para o seu diário. Até 1919 ele assumirá o rosto que terá nos anos posteriores, abarcando às vezes em um mesmo parágrafo comentários domésticos, análises literárias e dos acontecimentos da época, trivialidades e trechos de extrema beleza – a aridez do cotidiano lado a lado com o questionamento do espírito.Grande leitora do gênero que é e com um projeto muito claro para seu diário, Virginia o afasta do estereótipo de texto confessional e o transforma em um campo de testes para seus experimentos, usando-o acima de tudo para observar sempre: o mundo, os outros e, em especial, a si mesma. Assim, o que se vê ao longo de suas centenas de páginas não é o retrato consolidado de uma “única” Virginia Woolf, mas o registro de uma constante mudança. Quando este volume se abre, Virginia e Leonard, que haviam se casado em 1912, estão morando em Richmond, cidade próxima a Londres.O diário neste início é muitas vezes lido por Leonard, a pedido da própria Virginia. Ela está prestes a publicar seu primeiro romance, The Voyage Out – e o fato de só o mencionar uma vez não significa que não fosse fonte de angústia: muitas vezes no diário ela trata obliquamente os acontecimentos mais impactantes da sua vida. Supõe-se que a expectativa dessa publicação tenha sido um dos gatilhos do seu segundo colapso.