O Gosto, De Montesquieu. Editorial Iluminuras, Tapa Mole, Edición 2007-05-08 00:00:00 En Português
em 12x
- Manual.
- Número de páginas: 128.
- Dimensões: 14cm largura x 0.7cm altura.
- Peso: 255g.
- ISBN: 8573212292.
Características principais
Título do livro | O gosto |
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Autor | Montesquieu |
Idioma | Português |
Editora do livro | ILUMINURAS |
Edição do livro | 2007-05-08 00:00:00 |
Capa do livro | Mole |
Outras características
Quantidade de páginas: 128
Altura: 0.7 cm
Largura: 14 cm
Peso: 255 g
Tipo de narração: Manual
ISBN: 8573212292
Descrição
O Gosto é um ensaio de Montesquieu, inicialmente pensado para a Encyclopédie, o livro máximo do Iluminismo. Neste trabalho, o autor busca identificar as sensações provocadas pela contemplação de uma obra de arte — pintura, arquitetura, teatro — e reflete sobre os recursos empregados pelo artista para causá-las. Montesquieu esboça um esquema descritivo do gosto que se revela válido para sua época e para a atualidade. O ensaio apresenta o gosto e o prazer como instrumentos pelos quais o indivíduo amplia a esfera de presença de seu ser.
Este volume inclui um posfácio de Teixeira Coelho, que discute desdobramentos contemporâneos de questões relativas ao gosto: como se adquire, se pode ser alterado e se pode alterar o modo de ser. Montesquieu, autor de O Espirito das Leis, teve interesse pela arte e começou a formar seu gosto artístico durante uma viagem à Itália entre abril de 1728 e julho de 1729. Suas observações sobre a percepção da arte e a constituição do gosto foram mais tarde organizadas neste ensaio sobre o gosto, publicado postumamente na Encyclopédie em 1757.
O texto, mesmo inacabado, toca em pontos essenciais dos modos pelos quais uma composição artística é organizada desde a Renascença e nos tópicos essenciais do gosto correspondente. Montesquieu procura entender como o gosto pode levar ao prazer, à consciência do prazer e, afinal, à felicidade. No posfácio "Esboço do prazer (Ensaiando imperfeições)", Teixeira Coelho situa o contexto em que surge O Gosto e o põe a dialogar com autores e teorias contemporâneas, mostrando sua relevância e ampliando a discussão do campo do gosto para o da sensibilidade.
Neste volume de linguagem simples e elegante, Montesquieu fala do gosto para discutir a maior obrigação que o ser humano tem consigo mesmo: aumentar a esfera de presença de seu ser. Questões como ter gosto e como saber se tem um gosto são abordadas, examinando a limitação da ideia de "imperfeição" nas conversas sobre a arte e apontando as limitações no ensaio de Montesquieu.