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Imagem, Icone, Economia: As Fontes Bizantinas Do Imaginario Contemporaneo, De Mondzain, Marie José. Editora Contraponto, Capa Mole, Edição 1ª Edição - 2013 Em Português

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  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Arquitetura e desenho.
  • Manual.
  • Número de páginas: 320.
  • ISBN: 8578660927.

Características principais

Título do livro
IMAGEM, ICONE, ECONOMIA
Subtítulo do livro
AS FONTES BIZANTINAS DO IMAGINARIO CONTEMPORANEO
Autor
Mondzain, Marie José
Idioma
Português
Editora do livro
Contraponto
Edição do livro
1ª EDIÇÃO - 2013
Capa do livro
Mole

Outras características

  • Quantidade de páginas: 320

  • Gênero do livro: Arquitetura e desenho, Arte

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 8578660927

Descrição

No século VIII e IX, em meio à crise do iconoclasmo bizantino, a imagem se tornou uma questão filosófica e política pela primeira vez na história ocidental. Em uma arena de disputas entre seu culto e proibição, ela se tornou o centro de uma questão apaixonada. A Igreja foi forçada a produzir uma narrativa sobre a situação teológica da imagem religiosa que não deveria levantar suspeitas de idolatria. A solução foi uma doutrina inspirada na configuração da imagem de Deus, natural e invisível, em um ícone, artificial e visível, modelado a partir de Cristo. Essa "transfiguração" foi adaptada à realidade dos seres humanos aflitos. A partir dessa peculiar "encarnação" da imagem no corpus christi, surgiu uma matriz icônica que definiu uma cultura baseada na gestão do invisível e do visível. Uma economia complexa que serviu como base para a estratégia do poder eclesiástico na administração das paixões de uma comunidade, sob a proteção da divina providência. Um dispositivo de governo baseado na comunhão dos corpos e almas em torno de uma instituição totalitária. Um império construído a partir de "visibilidades programáticas" destinadas a transmitir uma mensagem única. Essa imagética também apoiou as operações de "incorporação" - a imagem era absorvida como uma substância com a qual o fiel se identificava e se fundia. Esse conjunto de imagens construiu um domínio de dolorosas submissões e silenciamentos. Para analisar os processos que constituíram tal iconocracia, Marie-José Mondzain realiza um exame minucioso de textos antigos de filosofia e teologia, com foco nos Antirréticos, escritos entre 818 e 820 d.C por Nicéforo, um patriarca de Constantinopla. O livro busca revelar como o imaginário contemporâneo - nossas formas de produzir e compreender imagens - tem suas raízes na crise do iconoclasmo bizantino, permitindo perceber os efeitos de continuidade e ruptura na administração das visibilidades que atravessam as corporações do visível hoje.

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