A produção do espectro comunista: imprensa, política e catolicismo no contexto do golpe de 1964, de Fabricio, Edison Lucas. Appris Editora e Livraria Eireli - ME, capa mole em português, 2019
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- Ano de publicação: 2019
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Direito e Ciências Sociais.
- Subgênero: Ciências sociais.
- Número de páginas: 328.
- Dimensões: 140 mm largura x 210 mm altura.
- Peso: 200 g.
- ISBN: 9788547331832.
Características principais
Título do livro | A produção do espectro comunista |
---|---|
Subtítulo do livro | imprensa, política e catolicismo no contexto do golpe de 1964 |
Autor | Fabricio, Edison Lucas |
Idioma | Português |
Editora do livro | Appris Editora e Livraria Eireli - ME |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2019 |
Outras características
Quantidade de páginas: 328
Altura: 210 mm
Largura: 140 mm
Peso: 200 g
Gênero do livro: Direito e Ciências Sociais
Subgêneros do livro: Ciências sociais
ISBN: 9788547331832
Descrição
Este livro é resultado de uma pesquisa sobre a inserção do Partido Comunista em Blumenau e a constituição de um imaginário anticomunista durante os anos de 1960 a 1964. O trabalho foi baseado na leitura e interpretação de jornais da época, depoimentos orais, processos judiciais e fotografias. A imprensa foi a principal arena de combate entre comunistas e anticomunistas para o controle do imaginário. Os jornais foram poderosos instrumentos para a mobilização de imagens, mitos e símbolos do imaginário político. A frenética campanha anticomunista levou as autoridades políticas e religiosas a tomarem medidas de apoio ao Golpe de 1964. Este episódio precipitou uma onda de intolerância política e os principais membros do Partido Comunista foram aprisionados por representarem uma suposta ameaça à segurança nacional. A cidade de Blumenau viveu este contexto de forma singular. Erigida sob a égide do capitalismo e do sucesso industrial, Blumenau e suas as autoridades viam no comunismo uma forma de desintegração da comunidade e um perigo para a mistificada harmonia de classes. A luta contra o comunismo foi empreendida por jornalistas, empresários, advogados, sacerdotes e antigos combatentes integralistas. Diversas ações também foram empreendidas para legitimar a intervenção militar no processo político, como a “Marcha da Família com Deus e pela Liberdade” e a “Campanha do Ouro para o bem do Brasil”. A produção da crença sobre o espectro do comunismo continuou após o golpe de 1964 na esfera da justiça militar, onde os oito membros do PCB de Blumenau foram indiciados, denunciados, julgados e finalmente absolvidos, já na década de 1970.