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Características principais

Título do livro
Casagrande e seus demônios
Autor
RIBEIRO, GILVAN
Idioma
Português
Editora do livro
Globo Livros
Edição do livro
1ª EDIÇÃO - 2013
Capa do livro
Mole
Marca
Globo Livros

Outras características

  • Quantidade de páginas: 248

  • Gênero do livro: Biografias

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 8525053805

Descrição

“Demônios à solta” no so mera figura de linguagem. Eles aparecem logo no título do primeiro capítulo do livroCasagrande e seus demônios, tratando daqueles fantasmas que rondam a vida de uma pessoa em desequilíbrio físico e emocional. Os “demônios” ilustram bem a reviravolta na vida de Walter Casagrande Júnior, que foi de ídolo do esporte a viciado em cocaína e heroína. Caso, ex-jogador do Corinthians, querido da torcida, integrante da Democracia Corintiana junto com Sócrates, e comentarista da TV Globo, expõe sem firulas ao jornalista Gilvan Ribeiro, coautor do livro, todo o seu declínio e restabelecimento.
Ricamente ilustrado, com um caderno recheado de fotos, a publicaço tem apresentaço de Antônio Prata, que se declara um admirador de Casagrande, e prefácio de Marcelo Rubens Paiva, amigo de sempre, que endossa a hipótese de que tantas coisas boas, e outras tantas ruins, que permearam a vida do ex-jogador dariam um bom roteiro para um livro. “Caso faz questo de contar o inferno que viveu quando era viciado em drogas e sua internaço, pois para ele é fundamental passar adiante a experiência, dividir as dores da dependência e alertar para os perigos de um vício frenético, sem preconceitos, desvios ou mentiras. A verdade ajuda a sanidade”.
Na publicaço, Casagrande faz revelações inéditas como, por exemplo, o doping que sofreu quando jogava na Europa. Mas foi na Europa que, em quatro situações, Casagrande foi obrigado a se dopar pelo clube em que jogava. Tomou uma injeço de Pervitin no músculo. “Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador no desistia em nenhuma bola. Cansaço? Esquece... se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas”, conta. No entanto, o jogador era radicalmente contra o doping e se negou a continuar fazendo uso da droga. Foram oito anos na Europa, até ele voltar a atuar no Brasil.
Mas Casagrande e seus demônios, como a carreira do próprio jogador, vai bem além das drogas. F de rock – especialmente de Janes Joplin e AC/DC –, é amigo de roqueiros nacionais, como Rita Lee, a quem dedicou o “Gol Rita Lee”, no segundo jogo do Corinthians pelo Campeonato Paulista de 1982, contra o So Paulo. "O Casagrande foi o jogador e é o comentarista mais rock ‘n’ roll da história do futebol brasileiro", diz o publicitário Washington Olivetto na quarta capa do livro. Ao comentar que o lado roqueiro fez com que muitos jovens se identificassem com o atacante corintiano, Olivetto diz que Casagrande “é o precursor de um personagem que começou a se materializar fortemente na Europa a partir do Ronaldo Fenômeno. É o que eu chamo de futpopbolista, cruzamento de jogador de bola com ídolo do pop”.
Gilvan Ribeiro, que é amigo antigo de Casagrande, diz que a revoluço na vida do craque “é uma história sem fim”. E que o ex-jogador “colhe os louros do nocaute sensacional sobre as drogas”, mas que ele precisa estar sempre alerta para no voltar a ter uma recaída. No último capítulo, Caso por ele mesmo”, o ídolo rememora sua turma de amigos de adolescência, a Turma do Veneno, fala com emoço sobre a conquista do mundial do Corinthians no Japo – e sobre seu papel de torcedor durante a transmisso pela TV –, conta sobre seus fracassos amorosos – “O término de um relacionamento é um tipo de morte, em que a vida em comum deixa de existir” –, discorre sobre seu dia a dia no apartamento em que mora sozinho pela primeira vez, e afirma que ninguém deve ficar no “meio-termo”, todo mundo tem de viver por completo. Como ele mesmo >