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Características principais

Título do livro
MARGEM ESQUERDA - ENSAIOS MARXISTAS 12 - DOSSIÊ RESISTÊNCI
Autor
Vários autores
Idioma
-
Editora do livro
BOITEMPO EDITORIAL
Capa do livro
Mole
Marca
Boitempo Editorial
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 160

  • Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 000005755X

Descrição

Em lugar das modernas e funcionais cidades prometidas pelo neoliberalismo, as megalópoles do Sul do mundo multiplicam favelas. São o retrato de uma terra arrasada, onde milhões de pessoas vivem em moradias precárias, cercadas por lixo, poluição e ruínas, apartadas do mundo formal. A especulação imobiliária expulsa os pobres das regiões centrais para as periferias, numa segregação urbana que reflete a incessante guerra social de nosso tempo. Na entrevista que concedeu à Margem Esquerda – coordenada pela professora Otilia Fiori Arantes, com a participação de Ermínia Maricato, Mariana Fix e Michael Löwy –, o historiador marxista Mike Davis expõe o pesadelo da produção em massa de miséria e caos urbano – uma “urbanização sem urbanidade”, causamaior da crise global do meio ambiente. Davis fala de sua trajetória intelectual, dos autores que o influenciaram, do trabalho como caminhoneiro. Faz uma crítica radical à celebração de que os pobres podem solucionar a crise da vida diária sem redistribuição de renda e de poder político. O desmanche urbano é também tema do dossiê desta edição: Resistências populares na cidade neoliberal. Ana Clara Torres Ribeiro, coordenadora do Grupo de Trabalho Desenvolvimento Urbano do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), discute em “Cidade e capitalismo periférico: em direção à experiência popular” o conceito de justiça urbana na América Latina, enquanto a socióloga Beatriz Whitaker faz uma síntese dos movimentos por moradia e das ocupações no centro de São Paulo. Mas a crise urbana não se restringe à periferia do capitalismo, nos mostra Paulo Arantes em “Alarme de incêndio no gueto francês”, ao discorrer sobre os motins e as barricadas iniciados em Lyon, em 2005, que levantaramabandeira por um “estado de urgência social”.