Bartleby, Ou Da Contingência Seguido De Bartleby, O Esc
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Características principais
Título do livro | BARTLEBY, OU DA CONTINGÊNCIA – SEGUIDO DE BARTLEBY, O ESC |
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Subtítulo do livro | BARTLEBY, O ESCREVENTE - UMA HISTORIA DE WALL STREET |
Autor | Agamben, Giorgio |
Idioma | Português |
Editora do livro | AUTENTICA EDITORA |
Edição do livro | 1ª EDIÇÃO - 2015 |
Capa do livro | Mole |
Marca | Autentica Editora |
Outras características
Quantidade de páginas: 112
Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais
Subgêneros do livro: Filosofia
Tipo de narração: Manual
ISBN: 8582175175
Descrição
Publicado na Itália, dois anos antes do primeiro volume de Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua (1995), este pequeno texto de Agamben poderia ter sido completamente ofuscado pela proximidade com o livro mais conhecido do filósofo italiano, no fosse Bartleby um dos personagens mais insistentes em sua obra e a categoria de potência, aqui longamente desenvolvida, a mais importante de todo o seu pensamento. Em Bartleby, ou da contingência, publicado na Itália em 1993, Agamben pretende que, mais do que uma zona de indiscernibilidade entre o sim e o no, o preferível e o no preferido, a figura de Bartleby e a sua fórmula desconcertante abrem, sobretudo, uma zona de indiscernibilidade entre a potência de ser (ou de fazer) e a potência de no ser (ou de no fazer). Esta publicaço da Autêntica traz também o conto de Herman Melville que inspirou o texto de Agamben: Bartleby, o escrevente: uma história de Wall Street; com traduço de Tomaz Tadeu, feita especialmente para esta ediço. Herman Melville, escritor, poeta e ensaísta norte-americano, alcançou grande popularidade após sua morte. Ficou conhecido especialmente pelo romance Moby Dick e por Bartleby. Este, publicado pela primeira vez em 1853 e considerado precursor do movimento existencialista na literatura, retrata a história de um escrevente que deixa de escrever. Narrado por seu patro, um bem-sucedido e prudente advogado de Nova York, o conto relata como Bartleby passa a se recusar a fazer tudo o que ele pede, pois “preferiria no fazê-lo”. A recusa de Bartleby é, no texto de Agamben, entendida no como indiferença, mas como possibilidade de uma potência. O “poder de no fazer algo” revela uma postura ético-política essencial para compreenso dos desafios da contemporaneidade, em que somos instados a fazer, produzir, agir em conformidade com normas e preceitos. A ideia de uma “potência de no”, que faria fortuna no pensamento posterior do filósofo italiano, já está aqui claramente delineada, neste que é, seguramente, um dos mais belos ensaios do filósofo >