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Características principais

Título do livro
Arquivida - do senciente e do sentido
Subtítulo do livro
DO SENCIENTE E DO SENTIDO
Autor
Nancy, Jean-Luc
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Iluminuras Ltda.
Edição do livro
1ª EDIÇAO - 2014
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2014
Marca
Iluminuras

Outras características

  • Quantidade de páginas: 96

  • Altura: 205 mm

  • Largura: 135 mm

  • Peso: 129 g

  • Tradutores: Vieira Marcela,Ribeiro Maria Paula Gurgel

  • Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais

  • Subgêneros do livro: Filosofia

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 8573214449

Descrição

Jean-Luc Nancy é um filósofo sutil, que ao invés de confrontar a tradição para justificar uma posição própria , encontra nessa mesma tradição elementos que a relativizam, liberando nela pistas para o presente. É o que acontece nos quatro textos aqui reunidos, e que abordam domínios tão diversos como a tecnologia, a divindade, o toque, a democracia. Que o leitor não se deixe enganar por essa aparente dispersão, já que uma questão tão simples quanto aguda volta na pluma do autor a saber, o que significa essa partícula com, à qual Heidegger, pela primeira vez na história da filosofia, deu um estatuto filosófico maior. O que faz com que ela não indique uma mera justaposição de coisas ou pessoas, mas faça sentido, faça mundo? E como assegurar um tal mundo sem impor-lhe desde cima qualquer unidade teológica, política, tecnológica, cuidando para que a vizinhança entre coisas e pessoas e máquinas ao mesmo tempo assegure uma circulação dos sentidos, sem abolir as distâncias e a separação? No último ensaio, dedicado à política, isso fica claro, ali onde a democracia só pode ser pensada como ser-com, justa-posição, dis-posição, a partir de uma tópica existencial que permite a circulação de sentido. O com não é apenas indício de igualdade, mas sobretudo de compartilhamento e circulação de sentido. É assim que se pode redefinir o povo, não como entidade política, mas como realidade antropológica ou ontológica, onde o sentido, ao mesmo tempo que circula, se interrompe, é suspenso, reaberto, tornado infinito, comunicado, singularíssimo. Assim, a ilimitação que o autor encontra no mundo contemporâneo, com a proliferação de objetos e finalidades, construções e destruições, não é apenas signo de niilismo. Se tal errância prescinde da hipótese de um Designer inteligente, ela não nos dispensa de uma exigência redobrada em acompanhar o sentido dessa errância de sentido.O leitor encontrará neste livro pistas para uma leitura de nosso presente, sem recurso a doutrinas prontas ou totalizantes. Ao repensar o estatuto do sujeito como exposto ao fora , ao outro, ao toque do outro, o autor retoma a relação à alteridade como definição primordial do sujeito. Talvez seja a partir desse ponto o poder de ser afetado - que o esboço de uma outra ética pode ser vislumbrada, nas condições do ecossistema atual. Peter Pál Pelbart