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Características principais

Título do livro
Entre Orfe(x)u e Exunouveau
Subtítulo do livro
análise de uma estética de base afrodiaspórica na literatura brasileira
Autor
Pereira, Edimilson de Almeida
Idioma
Português
Editora do livro
Fósforo Editora
Capa do livro
Mole
Marca
Fosforo Editora

Outras características

  • Quantidade de páginas: 248

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 6584568458

Descrição

Em Entre Orfe(x)u e Exunouveau: análise de uma estética de base afrodiaspórica na literatura brasileira, Edimilson de Almeida Pereira propõe dois neologismos por meio dos quais busca entender as diversas variantes da poesia e da literatura nacional. Nesta ode ao mito de Exu, orixá que tem a pluralidade como característica fundamental, o professor, poeta e ficcionista apresenta um olhar singular, pautado pela diáspora africana, sobre a construção literária no Brasil e no mundo. Orfe(x)u, para Almeida Pereira, dá conta das manifestações literárias realistas, pautadas por questões mais concretas e calcadas na experiência, sendo representado pelo estilo de escritores como Luiz Ruffato, Marçal Aquino e Émile Zola, ao passo que Exunouveau se refere às obras em que a intuição e a imaginação são o pano de fundo. Clarice Lispector e James Joyce são exemplos dessa vertente. A mescla de Exu com elementos da cultura europeia não é casual: neste ensaio originalmente publicado em 2017 e revisto e atualizado em nova edição, o autor defende que o orixá da comunicação e da linguagem, em toda a sua pluralidade, pode explicar tanto a literatura clássica quanto aquela de vanguarda. Com isso, ele faz da cultura iorubá um ponto de partida para entender o mundo, assim como o pensamento eurocêntrico tem feito com a própria mitologia ao longo da história. Ao se debruçar sobre o Brasil, com a plena aceitação de que somos um país periférico, Almeida Pereira propõe a análise da nossa cultura a partir de estudos idealizados por outras sociedades fora do eixo Europa-Ocidente e mais próximas a nossa realidade. Neste ensaio incontornável, Edimilson de Almeida Pereira apresenta uma defesa apaixonada da multiplicidade de ideias e da expansão das chaves interpretativas com que lemos a cultura mundial, possível, segundo ele, “desde que em seus horizontes possamos entrever o respeito às alteridades, a vontade de diálogo e a valorização do experimentalismo estético”. Como resultado, tal qual nos mitos eurocêntricos que comumente tomamos de base para as artes, Exu torna-se universal.