Matéria De Poesia
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Características principais
Título do livro | Matéria de poesia |
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Autor | Barros, Manoel de |
Idioma | Português |
Editora do livro | Alfaguara |
Edição do livro | 2019-10-10 00:00:00 |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2019 |
Marca | Alfaguara |
Modelo | Modelo Padrão |
Outras características
Quantidade de páginas: 96
Altura: 0.9 cm
Largura: 15 cm
Peso: 170 g
Gênero do livro: Poesia
Tipo de narração: Manual
Idade mínima recomendada: 18 anos
Idade máxima recomendada: 99 anos
ISBN: 8556520928
Descrição
A linguagem de Manoel de Barros se insurge contra o convencional, o grandioso e o mercantil. Matéria de poesia é, nesse sentido, um livro revolucionário, um contraponto a tudo aquilo que a civilização rejeita como menor. Com prefácio de Mia Couto e imagens do acervo pessoal do poeta. “Todas as coisas cujos valores podem ser / disputados no cuspe à distância / servem para poesia.” Assim começa Matéria de poesia , livro publicado originalmente em 1974 em que Manoel de Barros explicita do que é “feita” sua arte. Pois ela é composta de versos que são frases ritmadas ao rés do chão, nascidas da atenta observação do que não é importante. A matéria da poesia une palavras e coisas. Quase um manifesto que reflete o projeto de escrita de Manoel, os poemas reunidos neste volume unem seres e objetos aparentemente inconciliáveis. Nesta que é uma de suas obras mais importantes, se destacam também o apurado trabalho com a linguagem e o olhar para as coisas miúdas da natureza, nomeadas como se estivessem sendo vistas pela primeira vez. Afinal, nas palavras do próprio poeta: “As coisas jogadas fora/ têm grande importância”. “Fala-se muito da capacidade de criação de neologismos do poeta do Pantanal. Creio que o seu mérito é bem mais do que a conquista do novo vocábulo. Manoel revela toda uma língua que não há para nomear criaturas que existem numa dimensão que, sendo onírica, é tão real como qualquer outra.” — Mia Couto, do prefácio do livro “A partir de Matéria de poesia, o poeta passa a ser mais metalinguístico, parte de pequenos bichos aquáticos, insetos e ‘inutensílios’ (trastes sem préstimo) para compor uma espécie de cosmologia oculta.” — Manuel da Costa Pinto, Folha de S.Paulo