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Características principais

Título do livro
FELA KUTI
Subtítulo do livro
CONTRACULTURA E (CON)TRADIÇÃO NA MÚSICA POPULAR AFRICANA
Autor
SILVA, ROSA APARECIDA DO COUTO
Idioma
-
Editora do livro
Alameda
Edição do livro
1ª EDIÇÃO - 2018
Capa do livro
Mole
Marca
Alameda
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 184

  • Gênero do livro: Biografias

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 9788579394928

Descrição

"Fela Kuti foi um músico controverso, contraditório e, acima de tudo, extremamente criativo. Compôs incansavelmente, sendo que grande parte de suas músicas foram lançadas por selos independentes, resistindo até o último momento aos ataques da indústria de discos, com a mesma obstinação que resistiu aos ataques das forças policiais nigerianas. Para ele a música era uma arma para o futuro e fazer música era algo relacionado ao sagrado, no qual o ritual mostrava-se como uma jogada intelectual e uma reorientação política." (Do prefácio de Carlos Moore). Tendo à frente o desafio de identificar e compreender aspectos da vida e da obra de Fela Kuti (1938-1997), Rosa Couto concebe caminhos que a levam para a África. A África que encontra é, ao mesmo tempo, pré-moderna, moderna e pós-colonial; dela e de diálogos multiculturais surgem as referências que se impregnam na música de Fela. As sonoridades africanas, o blues, o jazz, a música erudita, a contracultura, a revolução comportamental, o Black Power, Xangô e Malcolm X, Ogun e Martin Luther King, a crítica social, o ativismo político, a indústria fonográfica, a arte e a música como ritual que inebria, religa, elucida e convida para a luta. Eis alguns dos muitos elementos da obra do artista, que são mobilizados por Rosa Couto nessa análise competente e envolvente que ora recebemos em livro. Para além de fazer conhecer os sentidos da música, da performance, da militância de Fela Kuti, o livro faz pensar na atualidade da reflexão que ele produziu sobre o racismo, o preconceito, a negritude, o “ser africano”. Faz pensar nas razões que informariam, nos dias de hoje, a ausência da África nos noticiários daqui e de alhures. Faz pensar na recente retomada do afrobeat (e no afro e no beat). Faz, finalmente, pensar que deveríamos sempre, de algum jeito retornar à África, em percursos semelhantes aos seguidos por Rosa Couto, em busca de saber um pouco mais de nós. (Marcia Tosta Dias)