Cinismo E Falencia Da Critica
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Características principais
Título do livro | Cinismo e falência da crítica |
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Autor | Safatle, Vladmir |
Idioma | Português |
Editora do livro | Jinkings editores associados LTDA-EPP |
Edição do livro | 1ª EDIÇÃO - 2008 |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2008 |
Marca | Boitempo Editorial |
Outras características
Quantidade de páginas: 216
Altura: 210 mm
Largura: 140 mm
Peso: 200 g
Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais
Tipo de narração: Manual
ISBN: 9788575591185
Descrição
Um termo genérico e aparentemente pouco preciso - cinismo - é o ponto de partida de Vladimir Safatle em Cinismo e falência da crítica para entender as dinâmicas de racionalização que regem as várias esferas de socialização no capitalismo contemporâneo. Para o autor, é possível observar em dimensões relativamente autônomas da vida social uma certa racionalidade cínica, matéria-prima da organização das sociedades capitalistas atuais.A pós a crise das antigas formas de pensar, uma certa estabilidade parece ter se enraizado, tornando dominante na sociedade contemporânea um pensamento único que impede a instauração de novas realidades. Em um contexto de relações sociais pautadas pela atitude cínica, decreta-se a falência de qualquer leitura crítica ou formas diversas de racionalização. Compreender o que o autor chama de 'estabilização' desse estado de decomposição é um dos desafios da obra. Em Cinismo e falência da crítica, publicado pela Boitempo dentro da coleção Estado de Sítio, o cinismo aparece não somente como uma distorção em relação a princípios morais, mas descreve um descompasso na compreensão da racionalidade como processo de constituição de valores. O cinismo traria consigo a falência de certa forma de crítica social, afinal, em tal regime de 'racionalidade cínica, não é mais possível pensar a crítica como indicação de déficits de adequação entre situações sociais concretas e ideais normativos', diz Safatle. Os seis artigos que compõem o volume abordam, a partir dessa perspectiva, temas como dialética, sexualidade, estética e política, resgatando conceitos desenvolvidos por Adorno, Freud, Lacan e Hegel, entre outros pensadores, mostrando que o cinismo se alastrou em todas as esferas do pensamento crítico atual - e que problematizá-lo é preciso.